Falsa,
Essa tua amizade que trazes nos olhos,
Mentira,
Essa palavra suja que proferes todo o dia,
Demente e louca,
Essa honra que dizes ter!
Fui um dia uma menininha inocente nas tuas mãos
E cresci nesse teu coração amargurado como
Um fardo que precisavas de torturar,
Traíste o teu sorriso e corrompeste a tua alma
Para me vangloriares em rios de inveja!
Suja!
Que mais podes ser?
Como te posso ver agora que te enxergo?
Traidora!
Tens a essência azeda e nem te respeitas como mulher!
Não me sinto por mim,
Mas por ti,
Ser humano mais desprezível!
Que ganhas pela desgraça que amas?
Olha para esse carácter vulgar, de banalidades
Mais asquerosas e obscenas!
Vazia,
Essa alma que rasgas em ti!
Todo o teu tempo abafado e desperdiçado
Por um sentimento que te permitiste adorar,
Bajulaste os meus braços para que propósito?
E agora que te sei e te saboreio em minha revolta
Digo-te, nunca a ti te vou abandonar,
Escolho não te perdoar para me contemplares
Com os teus arrependimentos e me vejas!
És culpada da escuridão que suportas,
Não há perdão para uma mulher que concede a si
Mesma o direito de não se estimar…
E que honra dizes que tens?
Se no final nem a tua espada brilhou?

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