São tristezas que comprovam as lágrimas,
Aquelas que se escondem em sorrisos,
Doces sorrisos que te fazem suspirar no vazio
Da escuridão de todas noites que pensas nela…
A vês ondular, bailar ao som de uma música ausente
Mas que toca aos teus ouvidos, e te imaginas, perdido
Nos seus cabelos suaves e cheirosos, na sua pele branquinha,
E quase, quase consegues ver o seu pequeno coração palpitar…
Ai como suspiras! Esperando que ela te veja,
Te denuncie como herdeiro do seu amor,
E talvez, te permita ver mais da sua alma fascinante,
Que te encanta sempre que brilha em redor da multidão
Que a persegue, que tem fome da sua presença cintilante…
Ficas em silêncio apenas saboreando as suas palavras,
Aprendendo sempre mais do seu belo ser…
Apenas te deixas apreciar sempre mais, amando-a
Todos os dias… Sempre mais…
E esperas, que um dia ela te seja capaz de sentir, de ouvir
O profundo chamado da tua alma que insiste…
E te prometes, mesmo nunca uma lágrima te pertencer,
A farás tua musa secreta das palavras que declaram um
Amor imerso de poesias escondidas…

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