quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Amor Eterno



Sussurraram no meu ouvido
Palavras ternas de paixão, ou de amor,
Não sei…

Recordo de sonhar
Das minhas mágoas ao luar,
Destes infortúnios que são os meus…

Ai meu amor,
Se conhecesses tal dor que me persegue!
Da maldição que suporto na alma…

Se imaginasses sequer…
Das lágrimas que vertem,
Do sangue que já fluiu em teu nome…

Mas eu sei!
Que este meu coração te ama demais!
Te quer assim desnudo de segredos e te
Entregues aos meus braços que te esperam

Porque demoras meu amado?
Porque vacilas no tempo e me deixas assim…
Perdida, tão ansiosa por esse amor que guardas apenas para mim

Quero e desespero pelo teu corpo junto ao meu,
Perfeito e suado! Gemendo ao meu ouvido…
Como te quero sentir em mim,
Deliciar-me com o fervor das palavras ofegantes
Proferidas e declamadas em noites ardentes…

Mas por onde caminhas meu salvador?
Onde te posso encontrar no meio deste labirinto?
Em que jornadas vagueias?
De onde me chamas meu amor eterno?

Em que castelo reside o coração que me pertence?


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Tentação Leviana, Amor Profano!



Leviano que me olhas sem pudor,
Que pensas que me podes dar
Por este amor que guardo no coração?

Atreves deliciar essa mente impura
Com meras ilusões que te alimentam…
Seu leviano pecador!

Que desejos lascivos te corroem
Enquanto o meu desprezo te fere a alma?
Olha para esse sentimento absurdo!
Que pensas que me podes dar
Se nem coração possuis?

Ousas pecar no meu corpo,
Desfrutar deste amor e
Cobiçar estes meus lábios?
Pois te digo,
Deste veneno não terás!

Não permitirei
Nem te concedo o direito
De uma palavra sequer!
Livra-te desse amor profano
Seu libertino impudico!

O meu coração puro
Jamais se vai deleitar
Com tal figura perversa e devassa!

Podes ansiar pelo gosto dos meus lábios,
Podes imaginar a suavidade da minha pele,
Podes até desejar a minha alma,
Mas eu nunca te pertencerei…

Leviano pecador…
Libertino impudico…
Perverso e devasso!

Que pensas que me podes dar
Se tua postura ridícula me dá
Vontade de zombar de tal insolência?

Olha para essa imagem leviana
Que carregas em tua alma,
Nunca os meus olhos te vão enxergar,
Nunca o meu coração despertará por
Um libertino pecador…

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Come To Me



I’ve been waiting for so long
In this house of loneliness
For the knight who walks in the rain
Carrying a red rose on his chest

I heard he’d been calling for me
Since my flower dried,
He felt in his soul my scream for help
And now he’s out there, lost,
Not knowing where to find me

Come to me my love,
Save me from myself
Take me away with your heart
And be mine forever!

Together we’ll make it through everything
My love, I’ll make your heart burn like a fire!
No one will ever tears us apart,
Because this time, we have the world in our hands!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

I can't Breathe!



I’ve been waiting for this pain to go away
I’ve been screaming for this anger to come out,
I’m trying to fight against these feelings
But all I want is to breathe

I look at the moon asking what to do
But there’s no answer,
They told me that I will be okay
Time will heal me and I’ll rise up to live again

I can’t breathe!

I look around and it’s all the same,
The same smell of lies,
The same color of betrayal
The same sense of loneliness

I can’t breathe,
You claim for my body
You’ve been asking for forgiveness
When you just keep on hurting me

I can’t breathe!
Can’t you see?
I can’t breathe!

Enough for the broken heart,
Give me air so I can breathe,
Give me my life again,
Go away and never come back!

I can’t breathe,
Every one of them telling me what to do
Whispering in my ears words of pain,
But they don’t know anything!

I can’t breathe,
It’s hurting and it kills me,
I can’t breathe!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Insónia



O relógio marca meia-noite e suspiro,
De frustração, de cansaço, de impaciência!
Horas e horas a rolar na cama e nada!

Já são três da madrugada e agora estou irritada,
Maldita insónia que me devora e me consome!
A minha mente rebola entre pensamentos que
Não param de girar; o sono parece distante

Uma volta na cama,
Mais outra volta na cama,
E os meus lençóis já fervem de tanta raiva,
O meu corpo transpira e a minha cabeça não respira

Insónia maldita!
Todas as noites me deixas na solidão
Para me agredir com os meus pecados sombrios,
Impiedosa devia ser o teu apelido,
Insónia maldita!

Uma volta na cama,
Mais outra volta na cama,
E neste momento o despertador canta ao meu ouvido.