segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Insónia



O relógio marca meia-noite e suspiro,
De frustração, de cansaço, de impaciência!
Horas e horas a rolar na cama e nada!

Já são três da madrugada e agora estou irritada,
Maldita insónia que me devora e me consome!
A minha mente rebola entre pensamentos que
Não param de girar; o sono parece distante

Uma volta na cama,
Mais outra volta na cama,
E os meus lençóis já fervem de tanta raiva,
O meu corpo transpira e a minha cabeça não respira

Insónia maldita!
Todas as noites me deixas na solidão
Para me agredir com os meus pecados sombrios,
Impiedosa devia ser o teu apelido,
Insónia maldita!

Uma volta na cama,
Mais outra volta na cama,
E neste momento o despertador canta ao meu ouvido.

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