Leviano que me olhas sem pudor,
Que pensas que me podes dar
Por este amor que guardo no coração?
Atreves deliciar essa mente impura
Com meras ilusões que te alimentam…
Seu leviano pecador!
Que desejos lascivos te corroem
Enquanto o meu desprezo te fere a alma?
Olha para esse sentimento absurdo!
Que pensas que me podes dar
Se nem coração possuis?
Ousas pecar no meu corpo,
Desfrutar deste amor e
Cobiçar estes meus lábios?
Pois te digo,
Deste veneno não terás!
Não permitirei
Nem te concedo o direito
De uma palavra sequer!
Livra-te desse amor profano
Seu libertino impudico!
O meu coração puro
Jamais se vai deleitar
Com tal figura perversa e devassa!
Podes ansiar pelo gosto dos meus lábios,
Podes imaginar a suavidade da minha pele,
Podes até desejar a minha alma,
Mas eu nunca te pertencerei…
Leviano pecador…
Libertino impudico…
Perverso e devasso!
Que pensas que me podes dar
Se tua postura ridícula me dá
Vontade de zombar de tal insolência?
Olha para essa imagem leviana
Que carregas em tua alma,
Nunca os meus olhos te vão enxergar,
Nunca o meu coração despertará por
Um libertino pecador…
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