domingo, 7 de agosto de 2011

O Vampiro



O vampiro que vagueia na escuridão
Sozinho e esquecido,
Veio velar o meu sono numa noite
Fria, tempestuosa e tenebrosa

Entre sonhos e pesadelos,
Implorou, sedutor, pelo sangue
Que fervia nas minhas veias

O toque gélido em minhas mãos ténues
Provocaram tentações lascivas
Levando o meu corpo transpirado a responder
Com vigorosas investidas que me queimaram o coração

O vampiro, ansioso, expôs
Os caninos afiados que rasgaram
A minha pele, e a dor excitante ali sentida
Provocou um grito arrebatador

A sua sede parecia insaciável,
Mas no fim ele se despediu com
Um beijo voraz; e se foi…

Sem comentários:

Enviar um comentário